terça-feira, 7 de abril de 2009

Cadê a Democracia?





Constituição da república federativa do Brasil:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

Fazendo agora um paralelo com as canções que acompanham principalmente os jovens desde o passado, podemos observar que: desde a época da ditadura, quando Chico cantava “vai passar nesta avenida o samba popular”, e falava que “o Brasil é uma pátria mãe tão distraída”, sem perceber que era distraída em tenebrosas transações.
Depois, Chico passa a bola para Renato Russo cantar “que país é esse?”. Também Cazuza e Arnaldo Brandão em “o tempo não pára”, onde diz que vê um museu de grandes novidades, e “te chamam de ladrão, de bicha, de maconheiro; transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro”. O que a gente percebe é, que em 2008, muita coisa mudou pra melhor, principalmente com relação à liberdade que temos hoje de poder tratar destes assuntos de forma mais tranqüila, sem ser ameaçado.
Entretanto, por outro lado, a gente percebe que alguns problemas perpetuam-se no Brasil, e que estes problemas são frutos da história de um povo que foi vitima de uma colonização de exploração, mas ao mesmo tempo de uma classe política que muitas vezes legisla em causa própria, e esquece que está representando a democracia, ou seja, quando o poder emana do povo.
Se retornarmos um pouco para 1988 - quando a constituição foi promulgada - lembramos que o Brasil passava por um período complicado economicamente, mas que finalmente a democracia se fez presente. No quesito segurança pública, a democracia é fundamental, já que está diretamente ligada ao direito principal, que é o direito de ir e vir. Quando temos uma segurança pública que realmente arca com as suas responsabilidades, ela fornece ao cidadão a condição de poder transitar, de poder adquirir cultura, de ir à escola com tranqüilidade, de trabalhar; com certeza, neste aspecto, ainda precisamos melhorar muito.
Temos que privilegiar mais a nossa segurança pública, não só através da condição financeira, mas através da educação, do respeito com o profissional, com o cidadão, e fazer com que as leis sejam respeitadas, fazendo prevalecer a idéia da democracia como sendo uma ordem que emana do povo.

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