domingo, 29 de agosto de 2010

Quem está afim de morar num circo???

Há um bom tempo que sequer menciono assuntos sociais e políticos aqui no Língua. Sei que não é desculpa, mas, com o aperto da faculdade de engenharia, eu nem tenho acompanhado os telejornais que, por sinal, costumam ser uma bosta. Os jornais se acumulam num canto da pensão onde moro sem que eu nem dê um apassadinha de olho rápida por suas páginas. Nem nas colunas e no que está relacionado à cultura.
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Entretanto, por um lado isso é até bom. Posso rever minhas questões, meus conceitos. Posso ver se minhas escolhas e opiniões continuam as mesmas ou mudaram com o tempo e o suposto "amadurecimento".
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Já ouvi e li em alguns lugares que até os trinta anos de idade nós acreditamos que é possível mudar a nossa casa, nossa cidade, o Estado, o mundo, a sociedade. Mas aí começamos a ver que a máquina é mais forte e que a ignorância impera em muitas cabeças. Passamos a ver que o comodismo é maior do que as nocessidades de ações que exigem a participação de políticos, estudantes, artistas e de todas as pessoas ligadas ao conhecimento e à comunicação.
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Mas que vagabundo que pode dedicar alguns minutos de seu tempo diário para brigar por um país melhor? Quem é que está disposto a brigar, gritar por seus direitos e enfrentar os chefões mafiosos do poder? Respeito, responsabilidade e dignidade.
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Eu queria simplesmente não me preocupar, ser um fora da lei e aproveitar todas essas trambicagens que o famoso "jeitinho brasileiro" proporciona. Não me importar com a indiferença de boa parte daqueles que me rodeiam. Até gostaria de lutar contra as diferenças, mas não luto. Confesso me encantar com muitas das ideias comunistas, mas não sou um comunista. Já não acredito tanto em igualdade para todos. Mas ainda resta uma chama acesa que me impulsiona a lutar contra a indiferença. Essa, aliada da omissão, corrupta, que aponta os dedos, julga e acusa. Sempre com um "porém" depois da frase final.
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Mas então chega a hora das eleições. Chega a hora de exercer a falsa democracia que lhe é dada (ou vendida) e permitida. Uma falsa democracia de um país que segue com falsas promessas, falsos cidadãos, com um teatrinho onde a comédia e o drama dão as mãos. Uma peça escrita e montada para celebrar a imcopetêcia de um povo em gerir uma nação com os interesses que deveriam sustentar para terem condições básicas de sobrevivência. A peça está aí, no horário eleitoral gratuito. O RETRATO REAL DE UMA SOCIEDADE IDIOTIZADA, ignorante, vítima de um pão e circo, onde os políticos não investem em educação e criam fantoches, totalmente controláveis.
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Preciso explicar mais qual é o retrato da nossa sociedade?
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Políticos não vem de marte e grande parcela desses candidatos não passam de uma grande piada. Isso é uma palhaçada. Virou circo! Esses candidatos são uma piadinha, só que de muito mau gosto.
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Infelizmente, são o que temos.
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Divirtam-se:



sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Gaiola das Cabeçudas

Para aqueles que, assim como eu, odeiam essa porcaria vulgarmente chamada de "pancadão", segue um vídeo que eu acho que vocês vão gostar:



No mais, o geral segue sua nau.

sábado, 14 de agosto de 2010

Twibllogando - ECO-92

Fiquem de queixo caído:



"Severn Suzuki" da Organização das Crianças em Defesa do Meio Ambiente, durante a ECO 92 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente eo Desenvolvimento.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Paulo Leminski


Aqui jaz um grande poeta.
Nada deixou escrito.
Este silêncio, acredito,
São suas obras completas.